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sábado, 23 de abril de 2011

Agostino d'Ippona

    

      A regra de se encontrar uma película altruísta é escassa; os dias de Santo Agostinho como bispo no norte da África apontam a sobriedade de um homem moral. E sua moral não é enfraquecida pelas dificuldades do vernáculo (moral).
     Toda sua liberdade institucional é aduzida pelo reflexo de sua sóbrias opiniões, colhidas no calor e frescura de seus estudos. Santo Agostinho valente com seu verbo e terno com seu gesto, pondera a unidade da Igreja de Roma, e revela por sua sensatez a imparcialidade de um chefe de Estado.
    
      Com isso, este filme italiano, traz a luz de uma trajetória cheia de questionamentos, onde a ponderação, é flor que brota entre rochedos e a justiça dos homens nasce primeiro na alma, do quê no coração.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Artur Bispo do Rosário

(Arte digital: Fátima Queiroz)
O encontro da esperança com a consciência é flor que germina; é prado frondoso, para a sabedoria do encanto, a arte de Artur Bispo do Rosário surpreende o seu questionamento maior: a esquizofrenia mental. Talvez sua missão tenha sido imposta por sua aceitação do que ele mesmo denominou missão.

Tal missão, a saber, construir o mundo em miniatura revelou toda a sabedoria e capacidade independente de pensar, mesmo diante da adversidade da reclusão em um sanatório. Eis que supera o entendimento humano, a elevação de traduzir por meio de sua expressão as cores de sua vida, a história de toda a sua fantasia.
(Fonte: margarethf.blogspot.com)
Ao que misturou da religião e da história; seus elementos marcam o encontro do mistério com o arcaico; do moderno com o atemporal. É sua obra de natureza magistral e sua trajetória, o exemplo da superação do destino.
(Foto: Daniel de Andrade Simões)