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sábado, 28 de maio de 2011

Grafite no Vale do Anhangabaú

    

     Para o esplendor da arte, a cultura circunavega os mais diferentes e recônditos espaços da sociedade, florescendo entre pobres e ricos, sem escolher classe social, entre o povo e perto de seus olhos.
     É por certo, o caso deste belíssimo grafite de uma fachada lateral n'um edifício no Vale do Anhangabaú no centro da capital de São Paulo no Brasil. O trabalho de extrema perícia, lembra a grandiosidade da vanguarda renascentista italiana das grandes pinturas e murais do passado.
     Com exemplos deste, a pintura, a expressão poética, e a extrema e elevada ousadia, emprestam um rigor de harmonia e visionismo; onde a coragem e a presteza são elementos de criatividade, seguindo ao arquétipo da arte das ruas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ponto de vista

    
     Por esta produção cinematografica desafiada pela banalidade do gênero moderno dos filmes de ação em geral, eis uma tentativa bem sucedida do que se pode denominar recortes individuais de um mesmo roteiro, que numa idéia principal fora subdividida a vários ângulos da mesma visão.
     O diretor (Pete Travis) por certo deferiu o prisma central detalhando a cada interpretação uma nova resposta ao epicentro do roteiro. E assim, ao fim de cada quadro, se poderia entender uma nova resposta.
     Por se passar o ideal de uma guerra psicológica entre um grupo ideológico e as grandes nações do mundo, salta a discussão sobre qual ideal realmente valerá a pena, sendo que para ser atingido, a vida vem a se tornar algo descartável e sem nenhum valor.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Escravos desconhecidos

    
      Este documentário produzido na Europa reacende a discussão sobre as questões de raça e colonialismo e coloca como centre de inquirição a sofragada África. A visão incoerente desta produção tenta apontar evidências sobre uma possível conivências do negro no processo escravagista não somente do atlântico, mas outrossim do mundo árabe.
     As circunstâncias culpabilizam o processo de expansão de poder de nações estrangeiras rumo ao continente africano, mais uma tese, segundo qual etnias animistas já desenvolviam o processo escravagista antes do natural senhor e traficante estrangeiro lá chegar.
     O ponto de visão nega a priori as razões pseudo-imperialistas na égide oficial do processo escravagista, dando no documentário, uma atmosfera de revisão criminal a países que financiaram a barbarie escravagista.